A PLATAFORMIZAÇÃO DO TRABALHO JORNALÍSTICO: DIMENSÕES, REGIME DE PUBLICAÇÃO E AGENDA DE PESQUISA

Janaina Visibeli Barros, Ana Flávia Marques, Jamir kinoshita, João Augusto Moliani, Naiana Rodrigues da Silva, Rafael Grohmann

Resumen


O artigo propõe olhar para a centralidade do processo de plataformização do trabalho jornalístico para compreender as diferentes facetas do trabalho na área de comunicação no século XXI, em virtude da crescente dependência de plataformas digitais em relação às atividades de trabalho em um contexto de reestruturação do modo de produção capitalista, marcado, sobretudo, pela forma de acumulação flexível. Para tanto, propõe discussões sobre: a) o processo de plataformização do trabalho, suas implicações e a centralidade da comunicação; b) as relações entre a plataformização e as empresas de comunicação; c) como a plataformização afeta de maneiras distintas organizações de mídia dominantes e arranjos jornalísticos alternativos; d) as mudanças no regime de publicação, especificamente nos arranjos alternativos, como uma das dimensões da plataformização do trabalho jornalístico; e) outras dimensões possíveis para a construção de uma agenda de pesquisa na área, cujas investigações podem se dedicar à plataformização do trabalho freelancer, ao papel da moderação comercial de conteúdo e às plataformas de fazenda de clique, além de possibilidades de construção de organizações de trabalhadores-jornalistas neste contexto. O texto tem por base empírica pesquisa desenvolvida pelo Centro de Pesquisa em Comunicação e Trabalho (CPCT) sobre o trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às grandes corporações de mídia.

 

ARK: http://id.caicyt.gov.ar/ark:/s18535925/kvf39ktoa


Palabras clave


arranjos jornalísticos; regime de publicação; plataformização; trabalho

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DOI: https://doi.org/10.62174/avatares.2021.6320

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