Favela, violencia urbana y políticas de seguridad pública en Río de Janeiro. // Favela, urban violence and public security policies in Rio de Janeiro

Maximiliano Duarte

Resumen


Este artículo se propone: a) discutir la construcción simbólica de las favelas y las conceptualizaciones sobre la violencia urbana y el narcotráfico; b) analizar cómo estás definiciones inciden en el diseño y en la instrumentación de las políticas de seguridad pública. A partir de 1980, las acciones del Estado brasilero se orientaron por la denominada “guerra al crimen”, consolidando una noción hiperreal de la violencia que tornó a las favelas en territorios de excepción permanente. Las consecuencias sociales, políticas y económicas de esta guerra, sumada la asunción del Partido de los Trabajadores (2003-2016) y la presentación global de Brasil a través de los mega-eventos, redundaron en la formulación de las Unidades de Policía Pacificadora (UPPs). No obstante, pese a los objetivos manifiestos de esta fuerza, sus acciones cotidianas se basan en la conceptualización hegemónica de las favelas y sus habitantes, entrelazando y reproduciendo las miradas represivas con la necesidad de tutelaje. Estos debates se sustentan en un trabajo de campo etnográfico, efectuado entre 2010 y 2015 en la favela definida por las autoridades estatales como “modelo” de sus intervenciones, entrevistas en profundidad, declaraciones públicas de los implicados y el uso de fuentes secundarias. 

Favela, urban violence and public security policies in Rio de Janeiro


Palabras clave


Favelas; Violencia; Narcotráfico; Estado; Políticas públicas.

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Quid16. Revista del Área de Estudios Urbanos. ISSN: 2250-4060.


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