A polis como elemento central das peças trágicas

Ricardo Manoel Oliveira Morais

Resumen


Este artigo tem por objetivo sustentar a tese da centralidade do político nas tragédias gregas. Apesar de estudos literários e filológicos serem de suma importância para o estudo das tragédias, este texto tenta demonstrar que assim como a abertura humana à dimensão política se instaura em um limiar da existência, as tragédias parecem ter sentido este emergir. Não se trata de afirmar que as peças “refletiram” a realidade, mas que as tragédias se colocam como um espaço privilegiado para refletir sobre as ambiguidades, as rupturas, as agonias, as indefinições e o devir que marcam a dimensão política. Para tanto, o texto primeiramente aponta o que seria o “emergir” político do trágico. Em seguida, analisa-se, no âmbito das próprias peças (especialmente no Édipo de Sófocles), a centralidade do político na tragédia.


Palabras clave


Tragédia, Sófocles, político, limiar, emergir.

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DOI: https://doi.org/10.62174/aei.6302

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ISSN/ISSN-L: 2250-4982

   

 

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