Raúl Prebisch e o desenvolvimento da América Latina: entre o passado e o futuro

Jales da Costa, Vinícius Silva, Tiago Silva

Resumen


O objetivo deste artigo é discutir à luz das contribuições de Raúl Prebisch a trajetória histórica da América Latina e seus desafios contemporâneos. Para tanto, abordamos na primeira parte, as principais ideias do conjunto fundamental dos escritos prebischianos. Em especial, seus trabalhos pioneiros que fundamentaram o programa inicial da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) e que constituem as proposições básicas da teoria estruturalista sobre o subdesenvolvimento latino-americano. Em seguida, descrevemos brevemente as trajetórias de “desenvolvimento” de longo prazo na região, desde o modelo primário-exportador voltado “para fora”, passando pela fase de adesão (imposição) da agenda neoliberal, até o período mais recente, marcado pela ofensiva contrarrevolucionária. Por fim, levando em consideração as lições de Prebisch, apresentamos um panorama das realidades econômicas e sociais na região, traçando alguns apontamentos acerca dos desafios que se colocam na atualidade.


Palabras clave


América Latina, Raúl Prebisch, economia política, desenvolvimento.

Texto completo:

PDF

Referencias


Bielschowsky, Ricardo. (2000). Pensamento Econômico Brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimentismo. Rio de Janeiro: Contraponto.

Boron, Atílio A. (2006). Estado. In: Sader, Emir & Jinkings, Ivana (Coord.). Enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo Editorial.

Braga, Márcio Bobik. (2012). Integração e Desenvolvimento na América Latina: a Contribuição de Prebisch e da Cepal. São Paulo: AnnaBlume e PROLAM/USP.

Cano, Wilson. (2006). Economia. In: Sader, Emir, Jinkings, Ivana, Nobile, Rodrigo e Martins, Carlos Eduardo (coords.). Enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo : Boitempo.

Cepal y OIT. (2021). “El trabajo em tiempos de pandemia: desafíos frente a la enfermedad por coronavirus (COVID-19)”. Coyuntura Laboral en América Latina y el Caribe, Nº 24 (LC/TS.2020/46). Santiago, 2021.

Cepal. (2018a). Estudo Econômico da América Latina. Santiago de Chile: Cepal.

Cepal. (2018b). Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe. Santiago de Chile: Cepal.

Cepal. (2018c). Panorama Social da América Latina. Santiago de Chile: CEPAL.

Costa, Jales Dantas. (2016). “Novos movimentos sociais na América Latina”. Revista Oikos, v.15, n°1.

Dosman, Edgar J. (2011). Raúl Prebisch (1901-1986): A construção da América Latina e do Terceiro Mundo. RJ: Contraponto: Centro Internacional Celso Furtado.

El País. América do Sul, a grande convulsão. [S.I.] 2021. Disponível em: https://brasil.elpais.com/internacional/2021-06-20/america-do-sul-a-grande-convulsao.html. Acesso em: 22 jun. 2021.

Love, Joseph L. (1998). A construção do Terceiro Mundo. São Paulo: Paz e Terra.

Oliveira, Francisco. (1995). Balanço do neoliberalismo. In: Gentili, p. & Sader, e. Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. RJ: Paz e Terra.

Oliveira, Francisco. (2006). Brasil. In: Sader, Emir, Jinkings, Ivana, Nobile, Rodrigo e Martins, Carlos Eduardo (coords.). Enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo : Boitempo, 1ª ed., p.189-233.

Prebisch, Raúl. (1949). El desarrollo económico de América Latina y algunos de sus principales problemas. CepaL, Santiago de Chile.

Prebisch, Raúl. (1951). Problemas teóricos y prácticos del crecimiento económico. In: Prebisch, Raúl (1954). La cooperación internacional en la política de desarrollo latinoamericana. In: Gurrieri, Adolfo. La obra de Prebisch en la Cepal. El Trimestre Económico. México, 1982.

Prebisch, Raúl. (1963). Dinâmica do desenvolvimento latino-americano. RJ: Fundo de Cultura.

Prebisch, Raúl. (1973). Transformação e desenvolvimento: a grande tarefa da América Latina. Rio de Janeiro: FGV.

Prebisch, Raúl. (1976). “Crítica al capitalismo periférico”. In: Revista de la Cepal.

Prebisch, Raúl. (1981). Capitalismo periférico: crisis y transformación. México, DF: Fondo de Cultura Económica.

Prebisch, Raúl. (1982). Cinco etapas de mi pensamiento sobre el desarrollo. El Trimestre Económico, México, v.50, n.198, 1983.

Ricardo, David. (1982). Princípios de economia política e tributação. SP: Abril Cultural.

Rodriguez, Octavio. (1981). Teoria do subdesenvolvimento da Cepal. Rio de Janeiro: Forense-Universitária.

Rodriguez, Octavio. (2009). O Estruturalismo Latino-americano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

Rosemann, Marcos Roitman. (2006). “Neoliberalismo”. In: Sader, Emir. & Jinkings, Ivana. Enciclopédia contemporânea da América Latina e do Caribe. São Paulo: Boitempo Editorial, p.848-855.

Sader, Emir. (1995). “Balanço do neoliberalismo”. In: Gentili, P. & Sader, E. Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. RJ: Paz e Terra.

Sader, Emir. (2009). A nova toupeira. São Paulo: Boitempo.

Salazar. José Manuel. (1993). “El resurgimiento de la integración y el legado de Prebisch”. Revista de la CEPAL, Santiago de Chile, n. 50.

Silva, Vinícius Figueiredo (2017). A problemática do desenvolvimento revista: industrialização e neoestruturalismo da CEPAL. Dissertação (Mestrado), Campinas: IE/Unicamp, São Paulo.

Tavares, Maria da Conceição. (1972). Transformação do modelo de desenvolvimento na América Latina. In: Tavares, Maria da Conceição. Da substituição de importações ao capitalismo financeiro: ensaios sobre economia brasileira. Rio de Janeiro: Zahar.

Vásquez, Juan. Noyola. (1998). “Inflacion y desarollo económico en Chile y México”. In: CEPAL, Cincuenta años de pensamiento en la Cepal – Textos Seleccionados, p.273-286.


Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.



Estadísticas
Visitas al Resumen:218
PDF:171


 

Observatorio Latinoamericano y Caribeño - ISSN 1853-2713 
olac@sociales.uba.ar

Marcelo T. de Alvear 2230 3º piso of. 314.
(C1122AAJ) Ciudad de Buenos Aires.
Tel. +54 11 5287 1525
iealc@sociales.uba.ar

Instituto de Estudios de América Latina y el Caribe
Facultad de Ciencias Sociales | Universidad de Buenos Aires

Licencia Creative Commons CC BY-NC-ND 4.0.: Los contenidos de la revista pueden reproducirse bajo las condiciones establecidas por la Licencia Creative Commons CC BY-NC-ND 4.0. Esta licencia permite copiar y redistribuir el material sólo si se garantiza la atribución a los/las autores de cada contenido reproducido, así como a la revista OLAC - Observatorio Latinoamericano. El uso de esta licencia sólo es posible para uso no comercial, sin ningún tipo de modificiación. Los términos de la licencia pueden consultarse en: 

https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ 


Esta revista se encuentra registrada en