Escuelas del trabajo. Reflexiones sobre fábricas ocupadas y recuperadas por los trabajadores

Lia Tiriba

Resumen


La pintura de color amarillo sucio y descascarado de la puerta de entrada daba la impresión de pobreza y abandono. En la portería, los funcionarios, sin uniformes (fuera el patrón de calidad global) realizan el “trabajo prescrito” por los antiguos patrones: registraban el número de nuestros documentos de identidad y luego nos entregaban las respectivas tarjetas de visitantes... Todo eso, sin la pomposidad habitual de una empresa de renombre internacional que, en 1873 había patentado y lanzado en los Estados Unidos una fantástica máquina de escribir inventada por Cristopher Lathan Sholes. En Brasil, la Remington – Industria de Máquinas de Escribir llegó a tener 3.000 trabajadores; en febrero de 1992, había sólo 600 empleados distribuidos en los 83 mil m2 del parque industrial. Galpones inmensos, montones y montones de máquinas, pero sólo algunas funcionando... Y los trabajadores, ¿donde estaban?, ¿Qué pensaban del mundo del trabajo?, ¿Qué tipo de relaciones de convivencia querían construir?, ¿Lograrían sobrevivir a la perversidad del mercado capitalista? Además de garantizar sus puestos de trabajo, ¿qué deseaban?

Texto completo:

PDF


Referencias


COUTINHO, Carlos N. Gramsci. Um estudo sobre seu pensamento político. 3ª edição – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007

GRANDE, Alfredo. Cuando la necesidad no tiene cara de hereje (apuntes sobre la subjetividad recuperada). In CARPINTERO, Enrique y HERNÁNDEZ, Mario. Produciendo realidad. Las empresas comunitarias. Buenos Aires: Topía, 2002, p. 105-111.

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982.

___________ Democracia operária. Partidos, sindicatos, conselhos. Coimbra: Centelha, 1976.

___________ Concepção dialética da História. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

___________. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

GRAMSCI, A. & BORDIGA, A. Conselhos de Fábrica. São Paulo, Brasiliense, 1981.

NOVAES, Henrique T. A relação universidade-movimentos sociais na América Latina: habitação popular, agroecologia e fábricas recuperadas. Campinas/SP: Unicamp (Tese de Doutorado), 2010

PICHETTI, Valentina. Fábricas tomadas, fábrica de esperanzas. Las experiências de Zanón y Brukman. In Carpintero, e. y Hernández, M. Produciendo realidad. Las empresas comunitárias. Buenos Aires: Editorial Topía: La Massa, 2002.

PIRES, José. Greves e o 25 de Abril. Lisboa: Base FUT, s/d PUIGGRÓS, A. y GAGLIANO, R. (Dir.). La fábrica del conocimiento. Los saberes socialmente productivos em América Latina. Rosario:Homo Sapiens, 2004.

SEMERARO, G. Especializados e políticos: trabalhadores dirigentes de uma democracia popular. In TIRIBA, L. e PICANÇO, I. Trabalho e educação: arquitetos, abelhas e outros tecelões da economia popular solidária. Aparecida/SP: Idéias e Letras, 2004, p.257-274.

TIRIBA, Lia. Autogestão e chão-de-fábrica. Um ensaio inspirado nos trabalhadores da Remington. Universidade Federal Fluminense, 1994 (Relatório final de pesquisa).

___________. Processo de trabalho e processo educativo. Notas sobre o período de ouro da educação de adultos em Portugal. In CANÁRIO, R. e

RUMMERT,S. Mundos do trabalho e aprendizagem. Lisboa: Educa, 2009, p 155-171.

TIRIBA, Lia E FISCHER, Maria C. B. De olho no conhecimento encarnada sobre trabalho associado e autogestão. In CANÁRIO, R. e RUMMERT,S. Mundos do trabalho e aprendizagem. Lisboa: Educa, 2009, p. 173-188.

THOMPSON, E.P. A formação da classe operária inglesa. Livro I. A arvore da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.. 1987.

TAUILLE, José R. et all. Empreendimentos autogestionários provenientes de massas falidas: relatório final: junho de 2004. Brasília, MTE, IPEA, ANPEC, SENAES, 2005.

VAKALOUIS, Michel. Antagonismo social e ação coletiva. In LEHER. R. e

SETÚBAL, M. (ogs).Pensamento crítico e movimentos sociais. São Paulo: Cortez, 2005, p. 126-40.


Enlaces refback

  • No hay ningún enlace refback.



Estadísticas
Visitas al Resumen:98
PDF:95